COMO REVERTER A ELIMINAÇÃO NA HETEROIDENTIFICAÇÃO NOS VESTIBULARES

A heteroidentificação tem sido um tema crucial nos processos de ingresso universitário, especialmente no contexto dos vestibulares, pois apesar de serem negros e pardos, muitos candidatos são eliminados de forma ilegal pelas universidades e não sabem o que fazer para reverter a eliminação.

 Este artigo visa explorar os desafios enfrentados pela heteroidentificação no vestibular e examinar diferentes formas de resolução para garantir o ingresso dos candidatos prejudicados nas universidades.

O Que é Heteroidentificação no Vestibular?

A heteroidentificação é um processo pelo qual os candidatos são identificados em categorias específicas, como cotas raciais e de gênero, com base em critérios externos, muitas vezes através da análise visual. No contexto do vestibular, isso é frequentemente utilizado para garantir a diversidade e a inclusão, especialmente em países com histórico de desigualdades socioeconômicas e raciais.

Principais problemáticas enfrentadas na heteroidentificação:

Subjetividade na Identificação: A identificação visual pode ser subjetiva e suscetível a preconceitos inconscientes por parte dos avaliadores.

Pressões Externas: Candidatos podem tentar manipular sua aparência para se enquadrarem em determinadas categorias, comprometendo a integridade do processo.

Polêmicas e Controvérsias: Há debates sobre a validade e a eficácia da heteroidentificação, levantando questões éticas e legais.

Utilização de aspectos Fenótipos, Genótipos e Escala de Fitzpatrick para reverter a eliminações ilegais:

A heteroidentificação, em muitas situações, são realizadas sem a utilização de critérios objetivos e que motivem de forma razoável a eliminação, ao passo que, as eliminações não são baseadas em nenhum tipo de critério ou parâmetro. Ficando o candidato sem saber ao certo o motivo de sua eliminação.

Alguns critérios e parâmetros, mesmo que não presentes do edital , são amplamente aceitos pela doutrina e jurisprudência, sendo eles: Critérios Fenótipos, Genótipos e Escala de Fitzpatrick.

Fenótipo:

Cor da Pele: A cor da pele é um aspecto crucial do fenótipo que pode ser utilizado na heteroidentificação. Avalia-se a tonalidade da pele do candidato com base em critérios objetivos, levando em consideração a diversidade de tons de pele existentes.

Características Faciais: Além da cor da pele, as características faciais também podem ser relevantes para a heteroidentificação. Aspectos como formato do rosto, olhos, nariz e lábios podem ser considerados na análise do fenótipo.

Genótipo:

Ancestralidade Genética: A análise do genótipo pode fornecer informações sobre a ancestralidade genética do candidato. Testes genéticos podem ser utilizados para identificar marcadores genéticos associados a diferentes grupos étnicos e raciais, auxiliando na determinação da identidade racial.

Marcadores Genéticos Específicos: Alguns marcadores genéticos específicos podem ser associados a determinadas características físicas, como cor da pele, tipo de cabelo e formato do rosto. A presença desses marcadores pode ser utilizada como parte do processo de heteroidentificação.

A Escala de Fitzpatrick é uma ferramenta amplamente reconhecida na classificação dos tipos de pele com base em características como cor, reação ao sol e tendência a desenvolver queimaduras solares. Sua integração nos critérios de heteroidentificação no vestibular pode agregar precisão e equidade ao processo, especialmente ao considerar a diversidade fenotípica das populações.

Como a Escala de Fitzpatrick é Aplicada:

Classificação dos Tipos de Pele:

A Escala de Fitzpatrick classifica os tipos de pele em seis categorias, do tipo I (pele muito clara, sempre queima, nunca bronzeia) ao tipo VI (pele muito escura, nunca queima, sempre bronzeia).

Avalia-se a resposta da pele à exposição solar, a tendência a desenvolver sardas e manchas, bem como a capacidade de bronzeamento.

          A partir de elementos citados acima, mesmo após ser eliminado na heteroidentificação, o candidato pode valer-se desses aspectos e ingressar na via judicial, para combater a eliminação ilegal.

          Então, se você foi eliminado na heteroidentificação realizada por alguma universidade pública ou privada, saiba que podemos reverter a eliminação.

Entre em contato com nossa equipe para maiores informações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima
Políticas de privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.